Alunas do curso de Relações Públicas da Belas Artes ficam entre finalistas do Prêmio Aberje – Desafio Gerdau

Texto: Gabrielle Melo Resende

No dia 16 de setembro ocorreu a grande final da 13ª edição do Prêmio Universitário Aberje, cujo desafio foi para a empresa Gerdau. Gabrielle Melo Resende (18 anos) e Júlia de Oliveira Brandão (18 anos) – alunas do Centro Universitário Belas Artes – foram classificadas finalistas do Desafio entre os 189 grupos inscritos. A primeira é estudante do 2º semestre de Relações Públicas, enquanto Júlia cursa, atualmente, o 4º semestre de Publicidade e Propaganda. O terceiro e último integrante do grupo é o estudante de Jornalismo da Fundação Cásper Líbero, Pedro Cantelli (18 anos).

O Prêmio Universitário Aberje teve início no ano de 2009 e desde então é realizado anualmente. A competição é resultado da parceria entre a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, em conjunto com a Agência ECA Jr., e tem como objetivo revelar talentos universitários. Os jovens se juntam para elaborar um case de comunicação de prestigiadas marcas, fomentando a esfera acadêmica e promovendo soluções criativas para dilemas tangíveis.

Na versão deste ano, o trio teve que solucionar o seguinte desafio: “Como comunicar que a Gerdau é a maior recicladora de aço da América Latina?”.

A Gerdau é uma multinacional produtora de aços (a maior no Brasil), contando com uma diversificada cartela de produtos que atendem mais de 10 países. Possuem mais de 31 mil colaboradores ao redor do mundo, além de carregar um legado de 120 anos. Também protagonizam centenas de ações de responsabilidade social e ambiental, que somam 6000 voluntários e mais de 400 projetos apoiados anualmente através do Instituto Gerdau. Pilares como sustentabilidade, inclusão e diversidade regem à empresa e se materializam nas diversas iniciativas promovidas constantemente pela Gerdau.

Entretanto, apesar de apresentar postura exímia ao longo de toda sua trajetória, a comunicação de tais conquistas ainda oferece espaço para melhora. É necessário encontrar novas estratégias para veicular tais informações, consolidando ainda mais a imagem da companhia e ampliando sua relevância na mentalidade dos públicos.

A edição de 2020 foi acirrada. Foram 189 grupos e 559 estudantes inscritos no total, dos quais apenas 37 convocados de fato. No entanto, na final apenas 6 foram classificados, sendo o Grupo 12 – de Gabrielle, Júlia e Pedro – um deles.

Desta vez, universitários do Brasil inteiro puderam participar, já que tradicionalmente o PUA era sediado na cidade de São Paulo, presencialmente. Contudo, um dos desdobramentos da pandemia causada pelo novo coronavírus foi a alteração do formato do concurso, que se deu online, via plataforma Zoom e transmitido no YouTube.

O Prêmio se dividiu em 3 etapas:

  1. 1.    A primeira delas se passou no dia 09 de setembro das 9h às 17h. Na ocasião, o desafio foi lançado e os grupos tinham este breve período para conceber um projeto e reuni-lo num documento sucinto, o qual deveria ser entregue para a comissão.
  2. 2.    Já a segunda ocorreu no dia seguinte, e os 37 grupos deveriam – com base no plano elaborado na fase anterior – enviar um vídeo que sintetizasse sua proposta (duração máxima de 7 minutos). Os vídeos foram analisados por uma banca composta por especialistas da Aberje e da Gerdau, os quais selecionaram 6 finalistas que continuariam para a próxima fase. O anúncio dos mesmos aconteceu na terça feira, 15.
  3. 3.    A tão esperada final se deu no dia 16 de setembro das 9h às 12h. Os seis grupos dispunham de 10 minutos para expor sua solução pela última vez e tentar impressionar a banca avaliadora. Todos puderam se utilizar de recursos de apresentação de slides.

A ideia que garantiu ao grupo G12 a disputada vaga na final do evento foi denominada “Entenda a Jornada” com a #GerdauNaSuaCasa. O intuito principal era aproximar a Gerdau de seus públicos, unindo o que os dois universos têm em comum.

O plano foi criar pontos de convergência que conectassem ambos de forma orgânica, mostrando como a Gerdau estava mais presente na vida das pessoas do que elas imaginavam. Além disso, um dos focos era dar destaque à história e às ações de responsabilidade social e ambiental que a Gerdau já realiza, engajando o público a se juntar nessa “corrente do bem” e conhecer mais sobre a corporação, incorporando-a em seu cotidiano.

Para colocar este objetivo em prática, os alunos pensaram em um plano de três estágios que abrangem diversas frentes, atuando de forma holística.

O primeiro sendo um conjunto de ações prévias que difundissem a Gerdau. Seriam empregadas parcerias com influencers, artes feitas de sucata na rua, centenas de mídias out of home espelhadas pela cidade, challenges no novo Tik Tok e muitos outros. Tais intervenções empregadas em conjunto atrairiam a atenção da população para os futuros planos da Gerdau. Isso seria desempenhado em escala massiva através de diversas plataformas, se incorporando ao cotidiano das pessoas e os deixando curiosos para o que estaria por vir.

Posteriormente, seria realizado um evento que criasse uma experiência inesquecível. A festividade contaria com um leque de atrações voltadas para à conscientização, entretenimento, inovação e inclusão, englobando os públicos mais diversos e atendendo os interesses de cada um deles. A celebração deixaria a história e a função social da empresa em evidência, representando sua cultura organizacional em cada minúcia.

Outrossim, o festival também contaria com a presença de diversas personalidades que participaram da pré-divulgação da campanha, desde artistas e influencers até jornalistas. Sendo este mais um fator de motivação e de atração do público, uma vez que elementos como estes possibilitam um maior alcance e visibilidade.

Este seria dividido em quatro estações, cada uma levando um pilar de atuação da Gerdau como título: Social, Digital, Ambiental e Negócios. Uma cor seria designada a cada um deles, somadas às diversas atrações (foram sugeridas mais de 20 opções) relacionadas à área correspondente.

Para finalizar a proposição, tendo a intenção de promover esforços duradouros e contínuos, seria lançado um app da Gerdau com a #GerdauNaSuaCasa. Através dele o público poderia manter um contato bilateral com a empresa, acompanhando todas as iniciativas da mesma; tendo acesso à informações de como ajudar nos diversos projetos beneficentes das Instituições que a Gerdau apoia; conteúdos educativos dos 4 pilares e muito mais.

Todos esses empreendimentos aplicados concomitantemente culminariam no fortalecimento do conceito de Brand Awareness da empresa, ressignificando sua importância e a proximidade aos olhos do público; de forma a valorizar o aspecto humanizado, traço evidente e genuíno presente em todo o percurso da Gerdau.

Em geral, muitas das ideias dos grupos finalistas tinham alguns pontos em comum e seguiam numa direção similar. Contudo, quem levou o prêmio de 10 mil reais e um troféu para casa foi o Grupo 1, composto por estudantes de Relações Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

O Prêmio Universitário Aberje deve ocorrer novamente no ano seguinte, abrindo oportunidades para centenas de jovens universitários testarem seus conhecimentos e proporem uma nova perspectiva no que tange à criatividade e estratégias de comunicação corporativa efetivas.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest