Estudantes foram selecionadas para participar da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. A instituição se destaca no cenário global, tendo seu projeto escolhido entre 130 escolas de todo o mundo.
A Bienal, que acontecerá no Parque Ibirapuera, em São Paulo (SP), entre 18 de setembro e 19 de outubro de 2025, aborda o tema urgente: Arquiteturas para um Mundo Quente. Essa conquista reafirma o compromisso da Belas Artes em formar profissionais que projetam e propõem soluções socialmente responsáveis para os desafios contemporâneos da arquitetura.
A seleção das alunas da Belas Artes representa um reconhecimento de excelência e da abordagem prática da instituição no campo da arquitetura. O projeto “Vínculos: entre margens, ciclos e pertencimento” foi escolhido por sua pertinência e visão.
O reconhecimento é fruto do trabalho das estudantes; Aline Saemi Nakamura, Camila Miwa Arai, Livia Naomi Nishijima Yohei e Luisa Caminha de Figueiredo. Ao serem selecionadas, elas colocam a Belas Artes em um grupo seleto de IES com relevância na discussão sobre o futuro da arquitetura.
O Projeto “Vínculos: entre margens, ciclos e pertencimento”
O projeto propõe uma reflexão sobre a justiça espacial. O foco está na comunidade do Jardim São Miguel Paulista, que sofre com assentamentos precários e inundações recorrentes.
A solução de design busca enfrentar as desigualdades sociais e os impactos ambientais de forma integrada. O projeto nasce da escuta de quem está nas bordas da cidade e da própria natureza, vítimas de um mesmo sistema.
A proposta utiliza plataformas e módulos de rápida construção, capazes de se adaptar a diferentes terrenos e, crucialmente, inclui módulos flutuantes que se adaptam aos períodos de cheia e seca, respondendo à constante dos territórios molhados.
Experiência Prática e o Olhar do Estudante
Participar da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo oferece às alunas uma experiência EEAT (Expertise, Authoritativeness, Trustworthiness) inestimável. É a chance de levar a teoria para o palco de um debate internacional, confrontando o projeto com a crítica especializada e o público.
Essa vivência prática é um pilar da formação na Belas Artes, que incentiva os estudantes a transformar o conhecimento em soluções reais e de impacto social, unindo o rigor técnico da arquitetura à sensibilidade humana.
Vínculos: Entre margens, ciclos e pertencimento
